Está disponível o fanzine “Quadrinhos Independentes” número 125


Quadrinhos Independentes” – Foi lançada a edição 125 (Janeiro / Fevereiro de 2014), editado por Edgard Guimarães, com 24 páginas, formato meio ofício e impressão digital.
Acompanha “Quadrinhos Brasileiros de Ficção Científica e Fantasia”, 40 páginas, que faz parte da coleção “Pequena Biblioteca de Histórias em Quadrinhos” número 1, de Edgard Guimarães.
Conteúdo: quadrinhos, artigos, anúncios, ilustrações, seção de cartas dos leitores e divulgação de fanzines.
Contatos: A/C Edgard Guimarães – Rua Capitão Gomes 168 – Brasópolis/MG – CEP 37530-000
e-mail: edgard@ita.br



Está disponível o número 5 (Fevereiro de 2014) do fanzine de Horror “Boca do Inferno”


Boca do Inferno” número 5 (Fevereiro de 2014), 2 páginas, formato A4.
Textos de cinema fantástico:
Triângulo Mortal” (The House Where Evil Dwells, 1982), de Kevin Connor.
O Mundo Perdido” (The Lost World, 1960), de Irwin Allen.
 “As Torturas do Dr. Diabolo” (Torture Garden 1967), de Freddie Francis.
Distribuído gratuitamente em eventos.
Fanzine representante do site de Horror “Boca do Inferno.Com” e blog de divulgação “Infernotícias” (www.infernoticias.blogspot.com).
Contatos: marcelomilici@yahoo.com.br e renatorosatti@yahoo.com.br

“Eaters – Rise of the Dead” (2011): Filme italiano de zumbis que desperta saudades de Lucio Fulci


* Eaters – Rise of the Dead (2011) – Filme italiano de zumbis, que só serve para aumentar as estatísticas de produções sobre o gênero, não acrescentando nada para esse já saturado estilo do cinema de horror, e servindo apenas para despertar saudades dos tempos dos zumbis do cultuado cineasta Lucio Fulci. Um vírus instaurou o apocalipse na Terra, devastando a humanidade com uma contaminação que transformou as pessoas em zumbis, e eliminou quase todas as mulheres. No meio do caos, temos uma dupla de caçadores de mortos-vivos para oferecer cobaias às experiências de um cientista louco que estuda o vírus, além de outras bobagens como um grupo de neo-nazistas e o aparecimento misterioso de uma adolescente. Curiosamente, os produtores optaram por colocar o nome do cineasta alemão Uwe Boll (de tranqueiras dispensáveis como “House of the Dead”, “Alone in the Dark” e “Seed”), como uma “personalidade” que apresenta o filme, como se isso pudesse ajudar no marketing, e onde na verdade só passa mais desconfiança para quem vai assistir, esperando uma porcaria colossal. E é exatamente isso que vemos, é apenas mais um filme de zumbis com a mesma história de sempre e cheio de absurdos que não vale a pena permanecer em nossa memória por mais de alguns poucos minutos. Eu mesmo já me esqueci da história depois de escrever esse pequeno texto. (RR – 16/02/14)

Está disponível digitalizado em PDF o número 40 (Abril de 1996) do lendário fanzine de Ficção Científica & Horror “Megalon”


O fanzine “Megalon” foi editado por Marcello Simão Branco entre 1988 e 2004, num total de 71 edições.
Continuando o esforço do Marcello em resgatar em arquivos PDF as lendárias edições do “Megalon”, informo aos interessados em adquirir mais esta relíquia, que baixe através dos links:

Mais informações: http://www.mensagensdohiperespaco.blogspot.com.br/2014/02/megalon-40.html

“Doce Vingança 2” (2013): História similar ao primeiro filme, com mais violência ainda


* Doce Vingança 2 (I Spit On Your Grave 2, EUA, 2013) – Com direção novamente de Steven R. Monroe, do filme homônimo de 2010 (que por sua vez é uma refilmagem de “A Vingança de Jennifer”, de 1978), esta parte 2 não é uma continuação, e sim apenas a variação da mesma história com outra ambientação. Uma jovem e bela garota americana, Katie (Jemma Dallender), decide fazer uma sessão de fotos para tentar a difícil carreira de modelo, porém um dos homens do estúdio fotográfico invade seu apartamento e a estupra. Os irmãos do criminoso são chamados para ajudá-lo e levam a garota para a Bulgária. Lá, ela é novamente violentada de forma brutal, além de sofrer torturas terríveis e enterrada viva. Mas, ela sobrevive e coloca em prática um sangrento plano de vingança. Sem novidades em relação ao primeiro filme, é apenas mais uma jogada oportunista do diretor para tentar arrecadar algum lucro com o tema batido de violência e vingança. Dessa vez a ambientação saiu de uma floresta e pequena cidade americana, indo para um cenário urbano do leste europeu. Continuamos com várias situações mal explicadas para facilitar o trabalho do roteirista, como a viagem para a Bulgária, a fuga da garota enterrada para morrer, e a sucessão de situações inverossímeis no plano de vingança centrado na dor e tortura das vítimas. A violência, sem não for igual ao filme antecessor, é até maior e mais gráfica. (RR – 09/02/14)

“Quarentena 2” (2011): Mais um clichê com infectados atacando um grupo isolado de pessoas


* Quarentena 2 (Quarantine 2: Terminal, EUA, 2011) – Sequência de um filme de 2008, que por sua vez é uma refilmagem americana do cultuado espanhol “Rec” (2007), que inspirou uma franquia com outras três continuações. Na história dessa parte 2, logo depois que um prédio de apartamentos é isolado pela polícia em Los Angeles, e colocado em quarentena para tentar impedir que uma misteriosa contaminação se espalhasse de forma desenfreada, um avião parte da mesma cidade. Um dos passageiros, o Prof. Henry (Josh Cooke), está levando ratos de laboratório infectados com um poderoso vírus criado como arma terrorista. Após o início do contágio e a inevitável confusão a bordo, o piloto da aeronave é obrigado a fazer um pouso de emergência e estaciona num terminal de cargas abandonado. Tanto a tripulação quanto os passageiros são aos poucos infectados tornando-se extremamente raivosos e violentos, obrigando as autoridades a isolar o terminal e instaurar nova quarentena. É mais um filme explorando a manjada fórmula de contaminação que transforma suas vítimas em algo como zumbis raivosos, que espalham a doença através de mordidas. Tem todos os clichês do gênero, ao apresentar novamente um grupo de pessoas, liderado pela aeromoça Jenny (Mercedes Masöhn), lutando por suas vidas, sitiado num local fechado e atacado pelos infectados. Mas, acertou no rumo da história ao revelar a origem da criação do vírus com experiências em bioterrorismo, na ideia de uma “limpeza” no planeta, em vez da menos interessante opção da franquia espanhola em associar a contaminação com questões religiosas e possessão demoníaca. (RR – 10/02/14)

Metal extremo com “Belphegor” (Áustria): “In Blood – Devour This Sanctity”



Está disponível a edição virtual e gratuita do fanzine “Juvenatrix” número 156


Para solicitar sua cópia em formato PDF, envie um e-mail para: renatorosatti@yahoo.com.br ou renatorosatti@terra.com.br

Conteúdo:
“Juvenatrix” número 156 (Fevereiro de 2014), 13 páginas.
Capa: ilustração de Rafael Tavares.
Contra capa: ilustração de Mário Labate.
Metal: “Belphegor” (Áustria).
Divulgação de fanzines.
Conto de Rita Maria Felix da Silva.
Artigo sobre “Trash, Náusea Total” (1987), de Peter Jackson
Comentários de 12 filmes:
Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal (2014), Caminhando Com Dinossauros 3D (2013), Crepúsculo (2008), Doce Vingança (2010), Doce Vingança 2 (2013), Enter the Void (2009), Frankenstein – Entre Anjos e Demônios (2014), O Herdeiro do Diabo (2014), A Maldição de Chucky (2013), A Menina Que Roubava Livros (2013), Presos no Gelo 3 – O Início (2010), A Vila do Medo (2011).


“Enter the Void” (2009): Uma viagem astral rumo ao tédio


* Enter the Void (França / Alemanha / Itália / Canadá, 2009) – Filme europeu dirigido e escrito pelo argentino radicado na França Gaspar Noé, o mesmo do perturbador e cultuado “Irreversível” (2002). Um jovem americano, Oscar (Nathaniel Brown), vive na capital japonesa Tóquio, e é viciado e traficante de drogas. Depois de conseguir dinheiro, ele traz sua irmã Linda (Paz de la Huerta) para morar perto dele, e ela arranja um emprego de dançarina stripper numa boate noturna. Ambos têm uma forte ligação familiar depois que seus pais morreram num acidente de carro quando ainda crianças. Após Oscar ser morto pela polícia numa emboscada armada por seu amigo Victor (Oly Alexander), sua alma passa a vagar pelo espaço observando as pessoas, o mundo, as repercussões de sua morte trágica, buscando reencarnar para voltar ao plano dos vivos. Diferente e cansativo são as palavras que definem rapidamente esse filme, desde os créditos iniciais incomuns até a narrativa arrastada em longas duas horas e quarenta minutos de uma grande viagem lisérgica do protagonista, principalmente após sua morte, vagando num plano espiritual e observando o mundo de outra perspectiva. É um drama com elementos de fantasia que apresenta alguns bons momentos surreais, mas que se perde em sequências intermináveis e entediantes, nos instigando a avançar rapidamente as imagens na reprodução do DVD. O resultado final seria bem melhor se a duração fosse encurtada para cerca de uma hora e meia de projeção. (RR – 11/01/14)

“A Vila do Medo” (2011): Filme apenas mediano do criador de “Olhos Famintos”


* Vila do Medo, A (Rosewood Lane, EUA, 2011) – Thriller escrito e dirigido por Victor Salva, mais conhecido pela franquia “Olhos Famintos” (Jeepers Creepers). Uma psiquiatra, Sonny Blake (Rose McGowan, de “Planeta Terror”), participa de um bem sucedido programa de rádio noturno, onde dá conselhos aos ouvintes. Ela decide retornar para a casa do pai alcoólatra numa pequena cidade americana, após a morte trágica dele num suposto acidente caseiro, e é obrigada a enfrentar um mistério envolvendo um garoto entregador de jornais, Derek Barber (Daniel Ross Owens). O adolescente invade sua casa, persegue-a pelas ruas, participa de seu programa de rádio através do telefone com brincadeiras psicológicas, e a atormenta de todas as formas possíveis. Após algumas mortes misteriosas, a psiquiatra precisa lidar com a ameaça constante do garoto e a desconfiança inicial da polícia, com a liderança das investigações aos cuidados do Detetive Briggs (Ray Wise, de “Rota da Morte”). Pelas credenciais de Victor Salva, o criador do divertido “Olhos Famintos”, que inclusive serve de chamada de marketing no poster de “A Vila do Medo”, esperava-se bem mais desse típico thriller comum e trivial, num estilo “Supercine”, dos sábados noturnos da TV Globo. Ou seja, trata-se apenas de mais uma história cheia de clichês, com pequenas doses de suspense e que se esquece rapidamente. (RR – 07/01/14)

Está disponível digitalizado em PDF o número 39 (Fevereiro de 1996) do lendário fanzine de Ficção Científica & Horror “Megalon”


O fanzine “Megalon” foi editado por Marcello Simão Branco entre 1988 e 2004, num total de 71 edições.
Continuando o esforço do Marcello em resgatar em arquivos PDF as lendárias edições do “Megalon”, informo aos interessados em adquirir mais esta relíquia, que baixe através dos links:

Mais informações: http://www.mensagensdohiperespaco.blogspot.com.br/2014/02/megalon-39.html

“Doce Vingança” (2010): Estupro e tortura transformados em vingança, sangue e dor


* Doce Vingança (I Spit On Your Grave, EUA, 2010) – Refilmagem de um original de 1978 com o nome aqui no Brasil de “A Vingança de Jennifer”, escrito e dirigido por Meir Zarchi, e conhecido pelos títulos “Day of the Woman” ou “I Spit On Your Grave”. A nova versão tem direção de Steven R. Monroe, que enfatizou sua intenção em homenagear o filme antecessor da década de 1970 do século passado. E já temos até uma parte 2 lançada em 2013 pelo mesmo cineasta. Uma jovem e bela escritora, Jennifer Hills (Sarah Butler), decide ir para um chalé afastado e cercado por uma floresta, para ficar isolada e poder trabalhar em seu novo livro. Porém, ao chegar à cidade próxima ao local de seu refúgio na natureza, ela chama a atenção por sua beleza e características de uma garota da cidade grande. Ela então é visitada de forma inesperada por quatro homens, que se juntam ao desonesto xerife local, que se diz religioso e temente a Deus, mas na verdade tem um caráter desprezível. A jovem escritora torna-se vítima de crueldades indescritíveis, sendo estuprada violentamente na floresta. Porém, “a vingança é um prato que se come frio”, e ela consegue sobreviver para dar o troco em seus algozes através de atrocidades ainda piores. Filme sangrento repleto de momentos de grande tensão, principalmente a tortura física e psicológica sofrida pela protagonista, fazendo-nos torcer por sua recuperação e sucesso no plano de vingança. O ser humano consegue ser tão desprezível com atitudes de crueldade, que muitas vezes é mais insignificante e rasteiro que os insetos que esmagamos sem perceber ao caminhar. E não é nenhum spoiler revelar que, para nossa total satisfação como apreciadores do cinema de horror, os estupradores são punidos de formas terrivelmente dolorosas, apesar de sabermos que as ações meticulosas e precisas da mulher vingadora são bem improváveis quando tentamos aproximar a história de algo mais real. (RR – 03/02/14)

“Presos no Gelo 3 – O Início” (2010): Slasher norueguês com todos os clichês do estilo


* Presos no Gelo 3 – O Início (Cold Prey 3 - The Beginning / Fritt Vilt III, Noruega, 2010) – Slasher norueguês que fecha a trilogia iniciada em 2006 e pela continuação em 2008. Seguindo uma tendência muita utilizada nas franquias atuais, o terceiro filme da saga é uma pré-sequência, ou seja, apresenta eventos anteriores ao filme original. Ambientado em 1988, a história mostra um grupo de seis jovens, formado por dois casais de namorados e outros dois garotos, que decide passar uma noite nas montanhas norueguesas, pegando carona com um policial até um determinado ponto, de onde seguiriam a pé. O objetivo é localizar um hotel abandonado em 1976, depois que o filho do proprietário, um garoto de onze anos maltratado pela família, desaparece nas montanhas geladas e é dado como morto congelado, com o corpo nunca encontrado. Porém, os jovens mochileiros jamais imaginariam que seriam caçados violentamente pelas florestas por um psicopata. Típico slasher com roteiro repleto de clichês, explorando a ideia básica de um grupo de jovens lutando por suas vidas contra um maníaco predador que vive nas montanhas. A novidade está no fato da produção não ser americana, como na maioria das vezes, com o filme vindo da gelada Noruega, sendo parte de uma franquia com três episódios, todos parecidos entre si, mas que podem até divertir um pouco dentro da proposta despretensiosa de “jovens perseguidos por um assassino”. (RR – 02/02/14)

“Frankenstein – Entre Anjos e Demônios” (2014): Menos horror para ação e CGI exagerados


* Frankenstein – Entre Anjos e Demônios (I, Frankenstein, EUA / Austrália, 2014) – Com a opção de exibição em 3D, estreou em nossos cinemas em 24/01/14, mais um filme explorando o universo ficcional e os personagens criados pela escritora Mary Shelley em 1818 com sua cultuada obra “Frankenstein, or a Modern Prometheus”. A direção e roteiro são de Stuart Beattie, e a história teve inspiração também numa graphic novel de Kevin Grevioux. No século XIX, o monstro formado por restos de cadáveres e criado pelo cientista Victor Frankenstein, depois de ter sido renegado pelo criador, assassinou sua esposa por vingança. Ele foi então perseguido pelo cientista até o polo norte e nessa batalha entre os dois, o homem das ciências morreu congelado. A criatura sem alma decidiu trazê-lo de volta e enterrá-lo no cemitério de sua família, e nesse momento foi atacado por demônios e resgatado por gárgulas, recebendo agora o nome Adam (Aaron Eckhart). A criatura descobre que está no meio de uma batalha ancestral entre anjos, liderados pela Rainha Leonore (Miranda Otto), e demônios, sob o comando do Príncipe Naberius (Bill Nighy), travada nas sombras da humanidade. Duzentos anos depois, numa sociedade moderna, a criatura que ganhou a vida de forma artificial interessa aos planos dos demônios em erguer um exército de cadáveres sem almas possuídos por eles, contando com a ajuda da jovem e bela cientista Terra (Yvonne Strahovski). O filme possui muitas similaridades com a franquia “Anjos da Noite” (Underworld), que teve quatro filmes, sobre a guerra entre vampiros e lobisomens, com a humanidade situada entre os inimigos. Curiosamente, o veterano ator Bill Nighy participou dos três primeiros filmes da série como um poderoso vampiro. “Frankenstein – Entre Anjos e Demônios” é indicado apenas para quem aprecia histórias exageradas na fantasia, com excesso de lutas, correrias e barulheira desenfreada, além de uma overdose de computação gráfica que torna tudo cansativo e entediante, deixando o verdadeiro horror de lado em detrimento de um filme de ação. Não tem sangue nem aquela típica atmosfera sombria dos filmes situados no universo ficcional de “Frankenstein”. E claro, para encher os bolsos dos produtores gananciosos, temos um enorme gancho no desfecho para futuras continuações. (RR – 01/02/14)